Comitiva missioneira, liderada pelo presidente da Associação dos Municípios das Missões (AMM), Jacques Barbosa, articulou inclusão que mantém o projeto da ponte ligando Brasil e Argentina entre as prioridades.
Na semana passada, uma comitiva de lideranças missioneiras esteve em Brasília tratando de recursos para projetos considerados prioritários para a região. O prefeito de Santo Ângelo e presidente da AMM, Jacques Gonçalves Barbosa, liderou a comitiva, que realizou reuniões e teve importantes encontros com coordenadores de órgãos de governo e deputados.
PONTE INTERNACIONAL
O principal tema tratado pela comitiva missioneira foi a obra da ponte internacional Porto Xavier-San Javier. O contrato para a elaboração do projeto e construção da obra já foi assinado com a empresa Coesa Construções e Montagens, de Minas Gerais. Entretanto, é importante garantir recursos no orçamento do próximo ano para que o trabalho não venha a ter interrupções.
A articulação das lideranças missioneiras obteve sucesso, garantindo a inclusão da Ponte Internacional entre os projetos prioritários da bancada gaúcha no Congresso Federal. Foram apresentados mais de 80 projetos e apenas 17 incluídos como prioritários. Cada parlamentar da bancada gaúcha ficou com direito a repassar R$ 8,3 milhões para os projetos. Com isso, a ponte recebeu indicação de R$ 9,8 milhões dos deputados e mais R$ 3,2 milhões remanejados do orçamento deste ano para o de 2023. O valor final ainda pode alcançar R$ 15 milhões. “Importante para garantir a sequência dos trabalhos e a concretização da obra. Mesmo com uma disputa intensa com projetos de outras regiões, conseguimos convencer os parlamentares gaúchos da importância da Ponte Internacional para o desenvolvimento da região Noroeste”, destaca Jacques Barbosa.
DUPLICAÇÃO DA BR-285
Outro assunto tratado pelo presidente da AMM em Brasília foi a duplicação da BR-285. A proposta é realizar a obra em duas etapas, a primeira no trecho entre Panambi e São Luiz Gonzaga e a segunda até São Borja.
O primeiro trecho abrange cerca de 160 quilômetros, numa obra vultosa e, portanto, exigindo muita articulação. “Essa obra requer um volume muito expressivo de investimento e, por isso, a articulação tem que ser muito forte”.
A proposta da AMM e da Associação dos Municípios do Planalto Médio (Amuplam) é de, se necessário, as entidades bancarem o projeto da obra. Serão 40 os municípios beneficiados com a duplicação. Foi apresentado ao Dnit, um pedido para que seja realizado o estudo de viabilidade técnica da obra.